Exército não dará o golpe que a esquerda quer para legitimar seu golpe

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Exército não dará o golpe que a esquerda quer para legitimar seu golpeMilhões de pessoas se perguntam, eu mesmo já me perguntei diversas vezes: por que o exército não vai para a rua e acaba com essa palhaçada?
Não existe uma lógica no enfrentamento que a esquerda faz com as instituições e com a sociedade. Não se ganha esse tipo de briga no grito, porque ela está sendo perdida, antes, no judiciário, mesmo com todas as ajudas possíveis que eles vêm tendo. Mas, mesmo assim, a afronta se dá todos os dias, muito antes da prisão de Lula, e a lógica desse comportamento se dá através da ilógica e absurda ideia de que o povo tem medo da esquerda, nas figuras do exército do MST, do exército do MTST e do tal Povo Sem Medo. Já teve. Não tem mais.
O fim da mortadela trouxe à luz o tamanho real desse exército. Não que ele seja pequeno ou não considerável, mas não tem as centenas de milhares de pessoas que muitas vezes vimos nos eventos promovidos pela esquerda e pelos movimentos, especialmente nos momentos em que Lula estava presente. Além disso, sabemos como agem, quando costumam agir e o que os motiva a agir. E se nós sabemos isso tudo, apenas vivenciando os fatos, imaginem o que sabem o exército, marinha e aeronáutica, que têm desenvolvidos centros de inteligência.
As forças de segurança brasileiras, forças armadas, polícia federal, polícias militares, todas estão absolutamente atentas aos acontecimentos e certamente com todas as informações relevantes sobre como essa gente se movimenta. Sabem quem são os líderes de cada facção desses movimentos, vice-líderes, formadores de opinião, de onde vem, para onde irão. Mas, mesmo assim, nem diante da banalização da lei e da ordem, não agem. Por que não?
A esquerda brasileira sempre foi uma farsa, desde os idos de 1960, quando João Goulart era vice e assumiu a presidência. Ela nunca se baseou em Lenin, Stalin, Marx, Mao, mas sim em Fidel Castro e na ideia de impor ao Brasil uma ditadura do proletariado, na qual o povo só participaria da parte que cabe ao proletariado, enquanto os comunistas revolucionários ficavam com a parte da ditadura. Nunca existiu uma genuína preocupação com o povo, era tudo poder. Perderam. Dirceu queria ser Fidel, ou no mínimo o Che Tupiniquim, e pôr o povo para trabalhar para ele.
O Exército, a Marinha e a Aeronáutica acabaram com o delírio esquerdista. Cometeram diversos e graves erros na condução do contragolpe, colocaram freio no movimento, mas não conseguiram erradicar a esquerda revolucionária. Quem não morreu, foi preso, desapareceu ou fugiu, se escondeu nas universidades e nas redações dos jornais, onde ficaram hibernados até que o governo militar caiu na conversa e enviou o projeto de lei da anistia ampla, geral e irrestrita, que foi aprovado pelo Congresso Nacional.
Lula nunca foi de esquerda, nunca lutou pela democracia, nunca teve formação ideológica antes de ser seduzido pelas facilidades que as ideias de esquerda que contaram para ele. Lula sempre foi malandro e usou como trunfo uma de suas maiores virtudes: a memória. Com uma capacidade imensa de decorar coisas, e depois falar sem parar, gravou cada fato e frase interessantes que pudessem ser usadas para seduzir as massas. Enquanto isso, não abriu mão de trabalhar a favor das indústrias e ganhar o seu por fora enquanto fingia falar em nome dos trabalhadores. Até a greve de fome dos sindicalistas ele furou quando estiveram presos por 31 dias no DOPS em São Paulo.
Acontece que Lula cresceu, e com ele cresceram as mentiras que antes eram contadas apenas para sindicalistas e passaram a ser contadas para o povo mais simples. Para essas pessoas, a esquerda reinventou a história do regime militar que vigorou entre 1964 e 1985, como se ele tivesse sido um golpe e não um contragolpe. Para isso, contaram com aqueles revolucionários que ficaram hibernando nas redações e nas universidades, reescrevendo a verdade dos fatos na cabeça de várias gerações, e é por isso que é comum vermos jovens de 15 anos falando sobre a ditadura sem ter a menor ideia ou profundidade do significado disso.
O fato é que a esquerda depende de um mito ou de um mártir para sobreviver. O que a justiça está revelando é que Lula nunca foi mito e que, como bandido comum que é, não reputação para ser mártir. Lula está preso e as pessoas que estão do lado de fora da carceragem da Polícia Federal em Curitiba pedindo sua liberdade, assim como os movimentos sociais que nasceram, cresceram e sobreviveram do dinheiro do governo, estão presos junto com Lula.
Quando Lula se transformar definitivamente em preso comum, ficará claro para todo o mundo que essa gente é tão somente um grupo de bandidos comuns.
Mas por que o exército não age afinal? Porque, sabedores que o fim do circo está próximo, o exército não quer provocar derramamento de sangue e dar a essa gente a oportunidade de dizer que tudo desde o mensalão foi apenas um golpe de direita para que as forças armadas tomassem o poder. A esquerda aposta nisso para legitimar o seu verdadeiro golpe, que é criar na mente das pessoas simples que o exército interferiu na democracia para impedir Lula de voltar à presidência.
Os apelos ridículos, como o feito no dia de hoje por Gleisi Hoffamann, incitando o mundo árabe a participar de alguma maneira (talvez enviando esfihas para o acampamento deles em Curitiba) de um processo que transcorre dentro do mais absoluto estado de direito. E não é apenas ridículo que ela peça ajuda aos árabes, apelando pela acolhida que o Brasil sempre deu a todos eles, mas que peça ajuda para regimes de governo que passam ao largo de um regime democrático.
Os políticos, intelectuais, artistas e veículos da mídia que se manifestam pelo mundo a favor da história da carochinha de Lula e seus luláticos são todos comprometidos com os mesmos ideais da esquerda brasileira, e padecem do mesmo esvaziamento de ideias e apoios, porque eles não se sustentam mais em nenhuma sociedade. Ninguém quer ser parte de uma ditadura comunista, nem mesmo os asnos que continuam encantados com o folclore de uma revolução popular que leve o povo ao poder.
O exército, a marinha e a aeronáutica não promoverão um banho de sangue. Deixar que esses manifestantes continuem soltos e agindo é nada mais que uma maneira de os deixar sangrar até que não haja mais força para a luta. E eles já estão sangrando muito, desesperadamente. Essas invasões de fazendas e imóveis urbanos, bloqueios de estrada e avenidas, nada mais são do que um pedido subliminar para que as forças armadas tirem seus tanques dos quartéis.
O que a esquerda quer é que o exército confronte, prenda e mate milhares de civis intelectualmente desprivilegiados e, assim de aos líderes do PT, PCdoB, PSOL, CUT, MST, MTST, e outros, uma versão para ser contada no exílio, pois nenhum desses líderes ficará aqui para participar dessa luta caso ela venha acontecer.
A esquerda passou décadas reescrevendo os acontecimentos de 1964. Agora eles tentam reescrever enquanto ela acontece.
As Forças Armadas, simbolizadas na visão do povo pelo exército brasileiro, sabem exatamente o será preciso fazer se esse momento chegar. E se fizerem, não darão a chance de oferecer um fato que permita a Lula, Gleisi e seus luláticos amestrados a chance de mais uma vez adulterar a história. Se a esquerda quer mesmo dar um golpe, terá que fazer derramando seu próprio sangue.

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