Ex-governador do Rio, esposa dele e outras cinco pessoas são acusadas de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro
O juiz federal Sérgio Moro abriu ação penal, nesta sexta-feira (16), contra o ex-governador do Rio Sérgio Cabral por propina de pelo menos R$ 2,7 milhões da empreiteira Andrade Gutierrez entre 2007 e 2011. As informações são do jornal Estado de S. Paulo.
O esquema de corrupção e lavagem de dinheiro teria sido realizado pro meio de obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), da Petrobrás.
Cabral já está preso na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba. O ex-governador já é réu pela Operação Calicute, na Justiça Federal do Rio.
Fora ele, se tornaram réus a mulher dele, Adriana Ancelmo, Carlos Miranda, suposto ‘homem da mala’ do ex-governador; os executivos da Andrade Gutierrez Clóvis Renato Numa Peixoto Primo e Rogério Nora de Sá; o ex-secretário do Governo Cabral, Wilson Carlos Cordeiro da Silva Carvalho, e sua mulher Mônica Araújo Macedo Carvalho.
“No âmbito dos beneficiários, o próprio governador e seus associados Wilson Carlos Cordeiro da Silva Carvalho e Carlos Emanuel de Carvalho Miranda teriam participado dos acertos e da operacionalização do recebimento de valores”, destaca o juiz na decisão. A ação penal deve tramitar sem sigilo.
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