O deputado
federal Jean Wyllys é daquele tipo que vive de polemicas e falsos
discursos para se promover. A condução de sua vida pública é conhecida.
Diante da notícia recente de um brutal assassinato de um jovem
transexual no Rio Grande do Sul, o psolista não se fez de rogado.
Resolveu apontar sua metralhadora de cuspe contra o delegado responsável
pelo caso. O que ele não esperava é que fosse haver réplica. O delegado
Jose Antonio Taschetto Mota apareceu e aplicou um nocaute no deputado
cuspidor.
A resposta do delegado
Em primeiro lugar, temos que enfrentar
essa cultura da cortesia com quem nos quer de joelhos. Não há nada de
admirável no trabalho de Jean Wyllys, que usa o seu mandato para
perseguir adversários políticos e defender o autoritarismo e o crime.
Jean Wyllys é um fascista truculento travestido em defensor de minorias.
O delegado já entra em jogo com o time desfalcado: ele foi duramente
atacado por Jean ao ser chamado de burro e incompetente no exercício da
sua função pública, e fica ainda mais fragilizado ao afirmar que
respeita o deputado. Entender que não temos que reconhecer nenhum valor
em gente desonesta e suja como Jean Wyllys é a primeira das muitas
lições que o cidadão brasileiro deve saber. Nosso gesto educado não irá
mudar a mentalidade sociopata dessa gente, trata-los com essa educação
unilateral não é só jogar pérolas aos porcos como representa uma munição
desnecessária para nossos algozes. No entanto, se observa que apesar da
lamentável concessão do delegado ao afirmar que “admira o trabalho de
Jean Wyllys”, fica claro que o deputado cuspidor arregou na discussão.
Jean enfrenta o delegado por meio de
palavras duras para captar politicamente com os radicais da
extrema-esquerda que o seguem. Esse roteiro é conhecido, Jean é do tipo
de fascista que fala para “lacrar” e ser ovacionado pelos carniceiros
que o seguem. Todos os seus movimentos são friamente calculados para
agradar a militância. Mas a resposta do delegado, ainda que suavizada
por eufemismos e desnecessárias concessões, desnorteou o farsante. Jean
queria que o caso fosse classificado como homofobia não porque de fato
se importe com a justiça, mas sim porque queria capitar para sua causa.
Como bom esquerdista que é, Jean enxerga as situações sempre como um
copo meio cheio: se o delegado dissesse que era homofobia, Jean
aplaudiria. Como não era, Jean o ataca para clamar por justiça simulando
falsa indignação.
Se a injustificada educação do delegado
deve ser entendida como pérolas jogadas aos porcos, também pode ser
entendida como a diferença entre nós e eles. Jean Wyllys é um
embusteiro, um mostro que tira sua moral do esgoto para atacar qualquer
um que defenda a justiça, a liberdade e democracia. O delegado por outro
lado, serve à sociedade de maneira quase anônima ao promover o bom
andamento da justiça. É o oposto de Jean Wyllys, que diante dos graves
crimes praticados pelo PT contra o Estado e contra a democracia,
preferiu tomar partido dos nossos carrascos. É nesse sentido que as
palavras do delegado tomam outro sentido.
A melhor parte é quando o delegado dá nos
dedos do aspirante quando diz que as palavras tem a mesma conotação de
uma “cusparada”. Jean merece o escarnio e o ostracismo por aquele que
pode ser considerado um dos episódios mais lamentáveis já ocorridos no
nosso Congresso. Conforme havíamos escrito aqui na ocasião, Jair
Bolsonaro tinha a obrigação de processar Jean, que ofendeu não só o
deputado mas também a dignidade de seus eleitores, do Congresso e do
povo brasileiro. Bolsonaro deixou barato o episódio, permitindo que Jean
transformasse um gesto hediondo em ato de coragem. Felizmente veio um
delegado lá de Cachoeira do Sul para colocar o fascista em seu devido
lugar.
Ah, é claro que o covarde Jean respondeu
em tom cínico, saindo pela tangente depois da surra sofrida. Sugeriu que
o delegado deveria chamar as “ongs LGBTs” para auxilia-lo nesses casos,
chamou de preconceituoso e fugiu. É claro que não adianta nada. Usar
esse tipo de resposta imbecil depois de uma surra dessas teve tanto
efeito quanto o gol do Brasil após ter tomado sete da Alemanha. Jean já
havia perdido a discussão, e já estava completamente desmoralizado, pego
em flagrante em sua farsa política. Aquilo virou passeio. É bem
razoável dizer que se pudesse, Jean faria o mesmo que seu ídolo Che
fazia com os seus críticos. Para agentes do totalitarismo e do ódio como
o deputado psolento, ser contrariado pelo contraditório é o equivalente
à morte.
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