A Operação Lava Jato
identificou o maior esquema de corrupção já registrado na história do
Brasil, engendrado com a participação direta de políticos, empresários e
estatais. A sangria de dinheiro
público através de obras superfaturadas abriu uma imensa cicatriz no
orçamento da União que é incapaz de ser fechada pelos próximos 15 anos.
No histórico de investigações da Lava
Jato, a maior de todas as operações, diga-se aqui muito bem conduzida
pelo juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara de Curitiba, identificou
obras em todos os cantos do país que estão abandonadas ou em fase de
conclusão. Com a investigação em curso diversas prisões foram realizadas
provocando a demissão de muitos funcionários – até como estratégia de
pressão das empresas envolvidas – e a paralisação dos canteiros de
obras.
O presidente em exercício Michel Temer
tem o enorme desafio de concluir o planejamento de obras deixado pelo
governo petista, cumprir os contratos e retomar o andamento da economia
que depende fundamentalmente da construção civil como mola propulsora.
Como sair desse labirinto?
A ideia veio quando em
reunião com seus assessores Temer sugeriu acionar o Exército através de
sua área de engenharia para retomar o andamento de todas as obras que
estão abandonadas e aquelas que dependem de conclusão final. O caminho
foi muito bem aceito por toda equipe
e agora depende apenas de ajustes finais para colocar em prática o
combustível que pode retirar o Brasil da estagnação e do fundo do poço econômico.
O Ministro da Defesa viu com bons olhos a
iniciativa e tem colaborado junto ao Governo para fazer acontecer o
mais breve possível.
Comentários
Postar um comentário