Reeleita com dinheiro de fabricante de armas, Maria do Rosário perde a coerência e defende o desarmamento

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      Fio trocado – Não é de hoje que os jornalistas do ucho.info afirmam, sem medo de errar, que cobrar coerência da classe política é uma tarefa hercúlea e insana, quiçá não seja totalmente impossível. Horas depois da tragédia de Realengo, no Rio de Janeiro, protagonizada pelo paranóico Wellington Menezes de Oliveira, autoridades do governo federal não hesitaram em pegar carona no massacre.

       Escalada para representar a presidente Dilma Rousseff e visitar os sobreviventes hospitalizados na capital fluminense, a ministra Maria do Rosário, da Secretaria Especial de Direitos Humanos de chofre passou a defender a necessidade de uma nova campanha pelo desarmamento, como se o problema da insegurança pública estivesse no comércio legal de armas.

        Na verdade, Maria do Rosário agiu como papagaio de pirata, pois acabou repetindo o discurso do ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, que defende a realização de um plebiscito para que a sociedade mais uma vez decida sobre o assunto. A exemplo de Maria do Rosário, o companheiro José Eduardo erra ao fechar os olhos para o contrabando de armas pesadas que acontece nas fronteiras verde-louras e é operado por terroristas que integram a esquerda latino-americana e comungam pela cartilha do Foro de São Paulo.

         O ato de incoerência nesse episódio ficou por parte de Maria do Rosário, que na tarde desta quarta-feira (13) afirmou em mensagem postada no Twitter que sempre foi a favor do desarmamento. “Sempre fui e serei a favor do desarmamento. A sociedade reconhece isso. Reitero meu compromisso contrário às armas de fogo no Brasil: escreveu a ministra. Acontece que a mesma Maria do Rosário, agora uma pacifista convicta até demais, se reelegeu em 2010 c0m dinheiro da Taurus, conhecida fabricante brasileira de armas de fogo instalada no Rio Grande do Sul, reduto eleitoral da petista responsável pela Secretaria de Direitos Humanos.

        Ao que parece, o messiânico Luiz Inácio da Silva, antes de desocupar o Palácio do Planalto, presenteou muitos dos seus companheiros com um vidro de óleo de peroba, produto que na face lenhosa de Maria do Rosário funciona como o mais fino e eficaz dos cosméticos.

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