PF prende um dos sócios da Engevix em nova etapa da Operação Lava Jato




A Polícia Federal prendeu um dos donos da Engevix em nova fase da Operação Lava Jato, que investiga a suspeita de desvios em contratos da estatal Eletronuclear. José Antunes Sobrinho, um dos sócios da construtora, foi preso preventivamente em Florianópolis. Ele será levado para a superintendência da PF em Curitiba, sede das operações.
Sobrinho já é réu num processo por suspeitas de participação no esquema de corrupção da estatal.

Lava Jato - 19 ª Fase "Nessun Dorma" - 35 policiais cumprem 11 mandatos
Prisão temporária
Prisão temporária
Busca e apreensão7
Condução coercitiva2
1
Prisão preventiva
1
Prisão temporária

Nos Estados de Florianópolis, São Paulo e Rio de Janeiro
No dia 15 deste mês, o juiz federal Sergio Moro aceitou a denúncia contra o executivo e mais 14 pessoas, entre elas o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu.
Outro foco da investigação são os desdobramento a 15ª fase "Conexão Mônaco", que investiga agentes públicos e políticos que tenham se beneficiado de recebimento de propina no exterior proveniente da Diretoria de serviços da Petrobras.
A 19ª etapa da operação, deflagrada nesta segunda, foi apelidada de "Nessun dorma" –expressão em italiano que significa "Ninguém dorme".
Serão cumpridos ainda um mandado de prisão temporária, sete de busca e apreensão e duas conduções coercitivas (quando alguém é levado para prestar depoimento e esclarecer fatos da investigação). As diligências ocorrem nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Florianópolis.
No Rio, um dos mandados de busca e apreensão está sendo cumprido na empreiteira Mendes Júnior. Uma outra empresa ligada a um dos suspeitos e três imóveis de investigados também são alvos das diligências no Rio. Em São Paulo e Florianópolis as buscas estão sendo feitas em imóveis de suspeitos.
A Eletronuclear já foi alvo de uma fase anterior da Lava Jato, no final de julho, quando foram presos o presidente licenciado da estatal, almirante Othon Pinheiro da Silva, e o executivo da Andrade Gutierrez Energia, Flávio David Barra.
Na época, foram investigados desvios em contratos da usina nuclear Angra 3. O então presidente da Eletronuclear teria recebido R$ 4,5 milhões em propina, por meio de contratos de fachada com as empreiteiras Engevix e Andrade Gutierrez. Ele e outras 13 pessoas foram denunciados à Justiça e respondem à acusação de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Os investigadores verificaram que uma empresa sediada no Brasil recebeu entre 2007 e 2013 cerca de R$ 20 milhões de uma empreiteira que é alvo da Lava Jato. 

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