VEJAS AS FOTOS QUE NÃO FORAM DIVULGADAS NA MÍDIA DA PASTELARIA QUE USAVA CARNE DE CACHORROS PARA FAZER SALGADOS NO RIO DE JANEIRO.
VEJA AS FOTOS CHOCANTES DOS CÃES MORTOS PARA USO DE SALGADOS NA PASTELARIA DOS CHINESES EM PARADA DE LUCAS, E AS FOTOS DOS CHINESE QUE VIVIAM EM CARCERE PRIVADO.( MANTIDOS EM CATIVEIRO POR TRABALHO ESCRAVO).
Investigações feitas pelo Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro estão colocando na mira práticas ilegais de comerciantes chineses. Entre elas, manutenção de trabalho escravo e também utilização de carne de cachorro para rechear pastéis e outros salgados. As informações são do jornal O Globo DIRETO PARA O NOSSO BLOG.
O caso que iniciou às investigações é de 2013 e envolve o chinês Van Ruilonc, de 32 anos, dono de uma pastelaria em Parada de Lucas, na zona norte do Rio. Protegida por um programa especial, a vítima acusa Ruilonc de ter feito uma oferta para vir da China e receber R$ 2 mil para trabalhar na lanchonete. Ao chegar no Brasil, porém, a situação mudou.
A vítima era impedida de sair do local de trabalho e era constantemente torturada com pauladas, chibatadas e queimaduras de cigarros — todas as torturas foram comprovadas em exames de corpo de delito. O Ministério Público chegou até o caso através de uma ligação do Disque-Denúncia.
De acordo com a procuradora Guadalupe Louro Couto, em entrevista a vítima dava expediente das 5h30 às 23h sem receber salários. Segundo ela, constatou-se uma constante nesses casos em que as vítimas eram convidadas para vir ao Brasil e, ao chegar, eram informadas de que trabalhariam três anos sem receber para pagar as despesas da viagem.
Em depoimento, o dono da lanchonete chegou a dizer que não sabia que o abate de cachorro era proibido no Brasil. Mais tarde, porém, ele admitiu que sabia da ilegalidade e que recolhia os animais nas ruas da zona norte.
A pastelaria foi descoberta durante uma operação contra o trabalho escravo envolvendo chineses no Rio de Janeiro. A quadrilha investigada é acusada de aliciar pessoas na província de Guagdong e trazê-las para o Brasil, onde são exploradas em regime de trabalho escravo. Ao todo, três inquéritos que investigam a prática foram abertos em 2013 e encaminhados à Justiça Federal. Segundo o jornal, os chineses são convencidos a vir com propostas de salários de R$ 2 mil, moradia e alimentação de graça. Ao chegar, porém, eles recebem a notícia de que vão trabalhar por três anos sem receber pagamentos em pastelarias da cidade para cobrir as despesas das passagens aéreas.
Os chineses que foram libertados devem receber indenizações dos ex-patrões após acordo feito com o Ministério Público do Trabalho. Algumas vítimas, porém, foram incluídas em programas de proteção à testemunha por causa de ameaças.
Segundo a denúncia, a quadrilha tem acesso a áreas privativas do Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão. A Polícia Federal, responsável pelo setor de imigração, disse que não comenta investigações em andamento. Segundo uma das vítimas, um intérprete do consulado chinês seria um dos comerciantes do esquema. Questionado, o consulado disse que não disponibiliza tradutores para depoimentos à polícia ou à Justiça.
O caso da pastelaria em Parada de Lucas foi o que deu início às investigações em 2013, quando o MPT denunciou o chinês Van Ruilonc, de 32 anos, dono do estabelecimento. Segundo a vítima de Ruilonc, ao chegar ao Rio, um homem pegou seus documentos e "superando as restrições de imigração, promoveu-lhe a entrada em território nacional". Além de ficar presa, a vítima recebia pauladas e chibatadas, além de queimaduras com cigarros. Atualmente, o trabalhador está no programa especial de proteção à testemunha e seu algoz foi condenado a oito anos e seis meses de prisão.
O segundo inquérito foi aberto em 2014, quando o MPT foi informado de que um adolescente chinês havia fugido de uma pastelaria em Itaguaí. O dono do estabelecimento investigado possuiu mais dez lojas no estado. Já a terceira investigação, iniciada em abril deste ano, apura suposto caso de trabalho escravo em uma pastelaria de Copacabana. "O estabelecimento tinha 12 funcionários, dos quais três eram chineses. Eles recebiam tratamento diferente. Ao contrário dos brasileiros, não tinham salário e trabalhavam todos os dias", disse a procuradora Juliana Mobelli
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