- Atualizada às
Recontagem de votos
Geraldo Pudim e Sonia Sthoffel entram nos lugares de Milton Rangel e Graça Pereira graças ao quociente eleitoral
Rio - As urnas já foram apuradas há mais de um mês, mas dois novos deputados estaduais foram “eleitos” ontem: Geraldo Pudim (PR) e Sonia Sthoffel (PRB) entraram nas vagas de Milton Rangel (PSD) e Graça Pereira (PRTB), devido à retotalização dos votos realizada pela Justiça Eleitoral. A mudança, provocada pela alteração nos quocientes eleitoral e partidário, também mexeu na correlação de forças da Alerj. A oposição ao governador Luiz Fernando Pezão saiu fortalecida, pois o PR passou a ter a segunda maior bancada da Casa, com oito deputados. O PMDB é o maior partido, com 15 parlamentares.
Pudim se mantém na Alerj (ele assumiu como suplente em 2013) e garante que a prioridade é construir uma candidatura de oposição ao PMDB para presidência da Alerj. Jorge Picciani é o peemedebista mais cotado para o cargo. O esforço do PR é coordenado pela deputada federal eleita Clarissa Garotinho, como revelou O DIA há duas semanas, e tenta reunir parlamentares do PT e do PRB num bloco de oposição.
Pudim se mantém na Alerj (ele assumiu como suplente em 2013) e garante que a prioridade é construir uma candidatura de oposição ao PMDB para presidência da Alerj. Jorge Picciani é o peemedebista mais cotado para o cargo. O esforço do PR é coordenado pela deputada federal eleita Clarissa Garotinho, como revelou O DIA há duas semanas, e tenta reunir parlamentares do PT e do PRB num bloco de oposição.
Segundo o deputado estadual Marcelo Freixo, o Psol foi procurado mas já descartou a aliança. Pudim diz que o partido não desistiu, mas reconheceu a dificuldade da “missão”. “É difícil reunir 13 assinaturas para lançarmos uma chapa. O PT está rachado e o Psol não se mistura ”.
O PR precisará decidir entre o certo e o duvidoso antes de enfrentar o PMDB: se derrotado por Picciani, o partido perderá força para barganhar vagas em comissões importantes na Alerj; além disso, não indicará um nome para ocupar uma vaga na Mesa Diretora da Assembleia. É costume que o partido com a segunda maior bancada para escolha um deputado para ocupar a primeira secretaria. “Se formos derrotados, vamos ficar sem nenhum cargo. Podemos compor na Alerj, mas, independente disso, seremos oposição ao governo”, afirmou Pudim. A decisão ainda passará pelas mãos de Anthony Garotinho, presidente estadual da legenda.
A eleição para presidência da assembleia será só em fevereiro do ano que vem, mas Picciani se movimenta para conquistar apoios. Ele ganhou pontos com o PR ao afirmar a interlocutores que não irá costurar “maiorias a favor do governo”. Os três deputados do PRB se reunirão com a bancada do PR hoje, mas devem esvaziar ainda mais os planos de Pudim e companhia: novatos na casa e já procurados pelo PMDB, eles já sinalizaram apoio em troca de possíveis cargos.
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