quarta-feira, 30 de abril de 2014 - 19h50 Atualizado em quarta-feira, 30 de abril de 2014 - 19h50
O militar havia confessado participação em sessões de tortura durante a ditadura duas antes de ser morto no Rio de Janeiro
Malhães morreu em seu sítio, no RioDaniel Marenco/Folhapress
Do Jornal da Band noticias@band.com.br
A viúva do coronel que morreu depois de um assalto na baixada fluminense confirmou que ele sofria de problemas cardíacos. O militar havia confessado participação em sessões de tortura durante a ditadura.
Cristina morava em um sítio com o marido, o coronel reformado Paulo Malhães, em Nova Iguaçu, na baixada fluminense. Na semana passada, os dois ficaram nove horas reféns de bandidos e o militar acabou morrendo. No início, a polícia apontou asfixia como a causa da morte, mas a guia de sepultamento indicou que pode ter sido por problemas cardíacos, que a mulher confirma que ele tinha.
Ontem, o caseiro confessou participação no crime ao lado de dois irmãos dele. De acordo com a polícia, tudo começou a ser planejado já no retorno do caseiro, há um mês.
A divisão de homicídios trabalha com três hipóteses para o crime: latrocínio, já que a coleção particular de armas do coronel desapareceu do sítio, vingança pessoal ou queima de arquivo. Para os investigadores, a prioridade agora é prender os dois irmãos do caseiro, Rodrigo e Anderson Pires, que estão foragidos. Uma quarta pessoa, que estava encapuzada, ainda não foi identificada.
Mesmo com a confissão do caseiro, o crime pode ter relação com as declarações sobre as sessões de tortura na época da ditadura. Malhães era considerado um arquivo vivo daquele período – é no que aposta a Comissão Nacional da Verdade. Por isso, solicitou ao ministro da Justiça a participação da Polícia Federal nas investigações.
Cristina morava em um sítio com o marido, o coronel reformado Paulo Malhães, em Nova Iguaçu, na baixada fluminense. Na semana passada, os dois ficaram nove horas reféns de bandidos e o militar acabou morrendo. No início, a polícia apontou asfixia como a causa da morte, mas a guia de sepultamento indicou que pode ter sido por problemas cardíacos, que a mulher confirma que ele tinha.
Ontem, o caseiro confessou participação no crime ao lado de dois irmãos dele. De acordo com a polícia, tudo começou a ser planejado já no retorno do caseiro, há um mês.
A divisão de homicídios trabalha com três hipóteses para o crime: latrocínio, já que a coleção particular de armas do coronel desapareceu do sítio, vingança pessoal ou queima de arquivo. Para os investigadores, a prioridade agora é prender os dois irmãos do caseiro, Rodrigo e Anderson Pires, que estão foragidos. Uma quarta pessoa, que estava encapuzada, ainda não foi identificada.
Mesmo com a confissão do caseiro, o crime pode ter relação com as declarações sobre as sessões de tortura na época da ditadura. Malhães era considerado um arquivo vivo daquele período – é no que aposta a Comissão Nacional da Verdade. Por isso, solicitou ao ministro da Justiça a participação da Polícia Federal nas investigações.
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