AMAZÔNIA – COLÔNIA DE BRASÍLIA - O General de Exército, Villas Bôas foi exonerado em Brasília


GENERAL HELENO POR Gaitano Antonaccio

CAROS AMIGOS, VEJAM O MEU SENTIMENTO SOBRE A DEFESA DA AMAZÔNIA E O QUE ACONTECE COM OS QUE SE ATREVEM A DEFENDER A REGIÃO COM AMOR E CORAGEM.
AMAZÔNIA – COLÔNIA DE BRASÍLIA - O General de Exército, Eduardo Dias da Costa Villas Bôas foi exonerado em Brasília, pela presidente(a) Dilma, do cargo de Comandante Militar da Amazônia, sendo substituído pelo seu colega., general Theófilo, em cerimônia ocorrida na sede do CMA, na noite de 29 de abril de 2014. O seu discurso (hino de amor à Região Amazônica), fez o público civil e militar que se encontrava presente refletir, chegando o general e muitos que o ouviam, às lágrimas.
Amante intransigente da Amazônia, apaixonado e estudioso da região, em pouco mais de dois anos de Comando, criou raízes na Região e disse ao que veio, congregando civis e militares para defender uma região, que tem sido tratada apenas como uma Colônia pelo poder público federal e alguns estados brasileiros.
Ao expressar seu sentimento de revolta com as poucas atenções que se dá a uma região que agasalha o futuro do Brasil, com suas riquezas e o fez na Folha de São Paulo, seguida em o Jornal A Crítica de Manaus, o general sabia que corria o mesmo risco de seu antecessor, General Heleno, que fez também duras críticas ao governo federal sobre o tratamento dado à Amazônia, falando inclusive no sucateamento de equipamentos fundamentais para o Exército atuar na Amazônia. Esse também, logo depois foi exonerado. Essa vindita contra os que defendem com amor e patriotismo a Região, como sois ser os dois generais acima citados, homens probos, dignos, patriotas, intelectuais da elite do Exército, ficou bem clara, ao se analisar as duas exonerações.
O PT não admite que se abale o seu curso em busca de monopolizar o poder em todas as suas origens. O nome dessas atitudes em substituir os dois generais citados e que contrariaram o poder instalado em Brasília, tem o nome de Rotina de Caserna, ha, há, há. Acontece que ainda existem pessoas capazes de usar a sua inteligência para analisar fatos como esses. Explica-se: o General Villas Boas, além das declarações verdadeiras, aceitou e deu apoio ao Prefeito Arthur Neto, tido em Brasília como algoz do Rei. Deu um banho no governo central como senador em defesa da extinção da malfadada e nefasta CPMF. deu outra saraivada de prestígio no poder de Brasília, quando foi prefeito, derrotando a candidata preferida da presidente(a), e está fazendo uma administração espetacular em Manaus, a despeito de não receber um centavo do governo federal, que assim castiga o povo que o elegeu.
Prova de que a Amazônia tem sido tratada como Colônia de Brasília ou do Governo Federal é a conquista da Zona Franca, que somente depois de 24 anos na incubadora no Congresso Nacional, desde 1953, somente se transformou em Decreto-Lei, em 1967, com a chegada do Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco ao poder, depois do Golpe Militar. Mas desde então, a Zona Franca de Manaus, jamais deixou de ser perseguida, mesmo dando uma lição de prestígio e importância no contexto brasileiro, como modelo vitorioso e invejado.
A substituição dos dois generais citados prova que a Amazônia é cobiçada internacionalmente, invejada nacionalmente, desprezada pelo poder público federal, mas é amada por quem dela se aproxima, tem competência e intelectualidade para saber que o Brasil erra em mantê-la colonizada. Até quando?
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