Para amenizar crise, Mercadante fala com PMDB

 Atualizado em sexta-feira, 7 de março de 2014 - 09h06

Mercadante fala com PMDB

Um dos focos do descontentamento é a disputado pelo comando de ministérios
Mercadante quer conversar com líderes do partido aliado / Pedro Ladeira/Folhapress/ArquivoMercadante quer conversar com líderes do partido aliadoPedro Ladeira/Folhapress/Arquivo
O chefe da Casa Civil, Aloízio Mercadante, vai intensificar as conversas com o PMDB para tentar amenizar a crise na base aliada. O ministro recebeu da presidente Dilma Rousseff a missão de conversar com os parlamentares da maior legenda do bloco de sustentação do governo. 

Um dos focos do descontentamento é a disputado pelo comando das pastas da Agricultura e da Integração Nacional. Os peemedebistas querem Vital do Rego e Eunício Oliveira nos cargos, mas o Palácio do Planalto reluta em aceitar as indicações. 

O presidente do partido, Valdir Raupp, primeiro na lista de conversas de Mercadante, adianta como conduzirá a negociação. “Cada um tem o seu tamanho. PT tem o seu tamanho, que é relevante. Cada um tem o seu tamanho”. 

Ontem, o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha, voltou a atacar o presidente do PT, Rui Falcão, pela internet.  O deputado disse que o petista está se fazendo de vítima. Na resposta, Falcão afirmou que o PMDB precisa definir se é governo ou oposição.

No começo da semana, Eduardo Cunha chegou a propor o rompimento da aliança com o PT, mas depois recuou. O deputado Vicentinho, líder dos petistas na Câmara, também questionou a falta de clareza do peemedebista. “Existe a turbulência de alguns partidos – é verdade, liderado pelo líder do PMDB – que, muitas vezes, nós não compreendemos o porquê dessas divergências. Nenhum partido da base do governo pode ter duas caras. Você não pode ser oposição e situação ao mesmo tempo”. 

Vicentinho destacou que um eventual rompimento tiraria o vice-presidente da República, Michel Temer, da base de apoio ao governo.

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