quinta-feira, 31 de outubro de 2013 - 17h57 Atualizado em quinta-feira, 31 de outubro de 2013 - 17h57
EUA esperam destruir arsenal sírio até 2014
Armas químicas conhecidas estão lacradas e as instalações de produção foram declaradas inutilizáveis, o que representa um êxito inicial
Da AFP noticias@band.com.br
Os Estados Unidos acreditam que o arsenal químico sírio será destruído no prazo estabelecido pela comunidade internacional, antes do fim de junho de 2014, afirmou nesta quinta-feira um funcionário de alto escalão do Departamento de Estado.
"Cada vez tenho mais confiança de que estaremos em condições de cumprir esta tarefa - eliminar o programa de armas químicas da Síria - antes da data limite de 30 de junho do próximo ano", declarou à comissão de Relações Exteriores do Senado o secretário de Estado adjunto encarregado da Não-Proliferação, Thomas Countryman.
"Estes prazos são ambiciosos, mas podem ser cumpridos", acrescentou.
As armas químicas sírias conhecidas estão lacradas e as instalações de produção foram declaradas inutilizáveis, o que representa um êxito inicial para a comunidade internacional que, no entanto, tem dificuldades para obter avanços na organização de uma conferência de paz em Genebra.
O embaixador americano na Síria, Robert Ford, declarou que "a destruição das armas químicas do regime será um enorme sucesso se for, de fato, realizada plenamente".
Em Haia, a Organização para a Proibição das Armas Químicas (Opaq) anunciou que seus inspetores, que chegaram na Síria há um mês, instalaram lacres impossíveis de romper em depósitos contendo 1.000 toneladas de agentes químicos e 290 toneladas de armas químicas declaradas por Damasco.
"Todos os estoques de armas e agentes químicos foram selados com lacres que são impossíveis de romper", declarou Christian Chartier, porta-voz da Opaq, acrescentando que os lacres são invioláveis.
A Síria tinha como prazo até a próxima sexta-feira para realizar essa tarefa e agora deve destruir de forma sistemática, integral e verificável todo o seu arsenal químico, segundo um programa que Damasco entregou no dia 24 de outubro.
O Conselho Executivo da Opaq deve examinar o programa em uma reunião marcada para 5 de novembro com o objetivo de decidir até o dia 15 do mesmo mês como e onde será destruído o arsenal químico sírio. O encontro também servirá para o organismo fixar os diferentes prazos para a destruição definitiva desse tipo de armamento.
O programa de eliminação das armas obedece a uma resolução do Conselho de Segurança da ONU. Essa iniciativa evitou uma campanha militar iminente dos Estados Unidos contra a Síria em represália a um ataque químico cometido em agosto e atribuído ao governo de Damasco. Segundo o governo americano, mais de 1.200 pessoas morreram no massacre.
"Cada vez tenho mais confiança de que estaremos em condições de cumprir esta tarefa - eliminar o programa de armas químicas da Síria - antes da data limite de 30 de junho do próximo ano", declarou à comissão de Relações Exteriores do Senado o secretário de Estado adjunto encarregado da Não-Proliferação, Thomas Countryman.
"Estes prazos são ambiciosos, mas podem ser cumpridos", acrescentou.
As armas químicas sírias conhecidas estão lacradas e as instalações de produção foram declaradas inutilizáveis, o que representa um êxito inicial para a comunidade internacional que, no entanto, tem dificuldades para obter avanços na organização de uma conferência de paz em Genebra.
O embaixador americano na Síria, Robert Ford, declarou que "a destruição das armas químicas do regime será um enorme sucesso se for, de fato, realizada plenamente".
Em Haia, a Organização para a Proibição das Armas Químicas (Opaq) anunciou que seus inspetores, que chegaram na Síria há um mês, instalaram lacres impossíveis de romper em depósitos contendo 1.000 toneladas de agentes químicos e 290 toneladas de armas químicas declaradas por Damasco.
"Todos os estoques de armas e agentes químicos foram selados com lacres que são impossíveis de romper", declarou Christian Chartier, porta-voz da Opaq, acrescentando que os lacres são invioláveis.
A Síria tinha como prazo até a próxima sexta-feira para realizar essa tarefa e agora deve destruir de forma sistemática, integral e verificável todo o seu arsenal químico, segundo um programa que Damasco entregou no dia 24 de outubro.
O Conselho Executivo da Opaq deve examinar o programa em uma reunião marcada para 5 de novembro com o objetivo de decidir até o dia 15 do mesmo mês como e onde será destruído o arsenal químico sírio. O encontro também servirá para o organismo fixar os diferentes prazos para a destruição definitiva desse tipo de armamento.
O programa de eliminação das armas obedece a uma resolução do Conselho de Segurança da ONU. Essa iniciativa evitou uma campanha militar iminente dos Estados Unidos contra a Síria em represália a um ataque químico cometido em agosto e atribuído ao governo de Damasco. Segundo o governo americano, mais de 1.200 pessoas morreram no massacre.
Comentários
Postar um comentário