O islamismo e a violência contra a mulher
O Islã é o conjunto dos povos de civilização islâmica, que professam o islamismo; em resumo, é o mundo dos seguidores dessa religião. O muçulmano é o seguidor da fé islâmica, também chamado por alguns de islamita. O termo maometano às vezes é usado para se referir ao muçulmano, mas muitos rejeitam essa expressão - afinal, a religião seria de devoção a Deus, e não ao profeta Maomé.
O islamismo é a religião fundada pelo profeta Maomé no início do século VII, na região da Arábia.
Em árabe, Islã significa "rendição" ou "submissão" e se refere à obrigação do muçulmano de seguir a vontade
de Deus. O termo está ligado a outra palavra árabe, salam, que significa "paz" - o que reforça o caráter pacífico
e tolerante da fé islâmica. O termo surgiu por obra do fundador do islamismo, o profeta Maomé, que dedicou
a vida à tentativa de promover a paz em sua Arábia natal.
A base da religião muçulmana não determina qualquer tipo de discriminação grave contra a mulher.
A base da religião muçulmana não determina qualquer tipo de discriminação grave contra a mulher.
No entanto, as interpretações radicais das escrituras deram origem a casos brutais. A opressão contra a
mulher é comum nos países que seguem com rigor a Sharia, a lei islâmica, e têm tradições contrárias à libertação da mulher. Assim, o problema da opressão à mulher muçulmana não é causado pela crença islâmica em si - ele surgiu
em culturas que incorporaram tradições prejudiciais às mulheres. Um ótimo exemplo disso é o fato de que o
uso de véus e a adoção de outros costumes que causam estranheza no Ocidente muitas vezes são mantidos
por mulheres mesmo quando não há nenhuma obrigação. Ou seja: os hábitos estão integrados às culturas, não necessariamente à religião.
Na verdade, este radicalismo vai muito além do que determina a religião. No mundo muçulmano, onde para
Na verdade, este radicalismo vai muito além do que determina a religião. No mundo muçulmano, onde para
muitas mulheres nascer já é um pesadelo, em tenra idade são forçadas ao casamento, com a mesma
displicência com que se negoceiam mulas e camelos. A violência já é iniciada quando ainda são crianças, o que
para eles a palavra pedofilia não faz qualquer sentido. Os casamentos arranjados, com noivos entre
os 20/25 anos com meninas de até 4 anos. Isto, sem falar nos milhões de muçulmanos nigerianos e africanos
em geral (que juntam à pedofilia a (mutilação genital feminina), muçulmanos indonésios e de tantos outros
países do Médio Oriente, unidos pela fé e pelo prazer de "saborear" meninas virgens.
O Centro Internacional Para Pesquisas Sobre Mulheres estima agora que existam 51 milhões de
noivas infantis vivendo no planeta Terra e quase todas em países muçulmanos.
Quase 30% destas pequenas noivas apanham regularmente e são molestadas por seus
maridos no Egito; mais de 26% sofrem abuso similar na Jordânia. Todo ano, três milhões de garotas
muçulmanas são submetidas a mutilações genitais, de acordo com a UNICEF. A prática ainda não foi proibida
em muitos lugares da América. Então nos perguntamos, isso acontece na América? Sim, nas comunidades
islâmicas, espalhadas por toda a América. Tais fatos que sucedem neste continente, são fatos isolados
e efetuados em segredo, dentro das casas e mesquitas. Os governos dos países americanos fingem não ter
conhecimento, para evitar confrontos.
Debaixo de um véu de religião, aparecem muitos outros casos graves de violência através de mutilações
Debaixo de um véu de religião, aparecem muitos outros casos graves de violência através de mutilações
faciais e corporais. Como os casos a seguir:
- a jovem afegã, Aisha mutilada pelo marido como punição por ter fugido de casa, foi capa da revista Time,
- a jovem afegã, Aisha mutilada pelo marido como punição por ter fugido de casa, foi capa da revista Time,
em Agosto deste ano.
-Irum Saeed, 30 anos, deixa-se fotografar no seu escritório, na Universidade de Islamabad, no Paquistão,
-Irum Saeed, 30 anos, deixa-se fotografar no seu escritório, na Universidade de Islamabad, no Paquistão,
5ªfeira, 24 de Julho 2008. Há 12 anos. Irum foi queimada no rosto, costas e ombros, no meio da rua, por um
rapaz com quem se tinha recusado casar. Irum foi submetida a 25 cirurgias plásticas para tentar remover as
cicatrizes.
-Najaf Sultana, 16 anos, deixa-se fotografar em casa, em Lahore, no Paquistão, 4ªfeira, 9 Julho 2008
-Najaf Sultana, 16 anos, deixa-se fotografar em casa, em Lahore, no Paquistão, 4ªfeira, 9 Julho 2008
.Aos 5 anos, enquanto dormia, foi queimada com ácido pelo próprio pai, supostamente porque não queria
mais outra filha na família. Na sequência de ter sido incendiada, Najaf ficou cega e foi abandonada pelos
pais, vivendo hoje com outros familiares próximos. Foi submetida a 15 cirurgias para tentar remover as
cicatrizes.
Estes são apenas alguns casos, que foram revelados através da mídia e da internet. Muitas mulheres estão
Estes são apenas alguns casos, que foram revelados através da mídia e da internet. Muitas mulheres estão
se organizando para combater estas atrocidades, e como uma JIHAD contra a violência há alguns movimentos
tais como o WISE (Women's Initiative em Espiritualidade e Igualdade - WISE), rede social e movimento
de justiça social dos cidadãos, que visa a criação de planos de carreira para as mulheres no mundo muçulmano.
Mas ainda há muito por fazer e denunciar,o caminho é penoso, longo e cheio de entraves culturais, sociais
e jurídicos.
Sugiro, para aqueles que ainda não assistiram, o filme, baseado em fatos reais-
Sugiro, para aqueles que ainda não assistiram, o filme, baseado em fatos reais-
NUNCA SEM MINHA FILHA- interpretado pela atriz Sally Field, no qual retrata o tema da violencia
contra as mulheres, o poder paternal no islamismo, o extremismo religioso, dentre outros
aspectos culturais, religiosos, morais, dentre outros.
Post. Jaqueline Leal
Fontes:
- http://www.sepoangol.org/islam.htm
-Mehnaz M. Afridi, Ph.D. (www.mehnazafridi.com) militante dos direitos das mulheres. Consultar www.wisemuslimwomen.orgpara mais informações sobre WISE. Artigo escrito para o Serviço de
Post. Jaqueline Leal
Fontes:
- http://www.sepoangol.org/islam.htm
-Mehnaz M. Afridi, Ph.D. (www.mehnazafridi.com) militante dos direitos das mulheres. Consultar www.wisemuslimwomen.orgpara mais informações sobre WISE. Artigo escrito para o Serviço de
Imprensa de Common Ground (CGNews).Fonte: Common Ground News Service (CGNews),
5 de março de 2010, www.commongroundnews.org
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