Os únicos eleitores convictos são os do Bolsonaro.












"Estou quase concluindo que os únicos eleitores convictos são os do Bolsonaro. Os outros são votos fundamentalistas, ou de defesa, e aqui é que mora o perigo.
Defesa de quê? Da área de conforto? Da "boquinha"? Não por acaso, a maioria (não se atirem à toa, eu disse maioria) é funcionário público, de autarquia ou cargo de confiança. Sobra um quinhão para as grandes corporações ameaçadas, em especial a grande mídia, no repuxo da onda vai a mídia nanica, que serve de eco; e por fim, grupos de artistas useiros e vezeiros da lei Rouanet.
Os eleitores do Bolsonaro que conheço, e são muitos, e onde me incluo, não esperam dele a salvação da pátria, selo que querem nos pregar na testa os "inteligentes" lá de cima. Assim como não se arrasa um país com múltiplas idiossincrasias como o nosso, em apenas dois anos, portanto Temer é apenas parte do problema, também não se tira do atoleiro um elefante teimoso como esse nosso em quatro anos.
A tarefa de Bolsonaro é promover a faxina nas instituições (foco do medo de muitos); equilibrar a contabilidade com a bandidagem, seja ela a descamisada, ou a de colarinho branco (medo de outros). Limpar a casa é a bola da vez.
O Brasil é rico, haja vista a quantidade de mamadores que tem espalhado por aí, fora o que escapa pelo ladrão, e que tem sobrado até para emprestar a países parceiros, a fundo perdido.
Basta que alguém estanque a sangria, e para isso, é de vital importância não estar com o rabo preso nas tais corporações, muito menos comprometido com parcerias políticas que só querem ficar por cima.
Bolsonaro não é apenas o candidato, tanto que cresce na ausência. Ele é a ideia que representa."
Jair Portela

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