O ESCÂNDALO: Joaquim Barbosa acobertou Lula no assassinato de Celso Daniel

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Segundo o publicitário, em 2013, o então ministro do Supremo Tribunal Federal, STF, Joaquim Barbosa o encaminhou ao então Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, que esteve à frente da PGR entre julho de 2009 e 14 de agosto de 2013. O procurador teria dito que estava com pressa e não tinha interesse em fazer nenhum acordo com Marcos Valério.
Valério afirmou em depoimento prestado em 2012 que o empresário Ronan Pinto havia ameaçado Lula, seu ex-secretário da Presidência, Gilberto Carvalho, e o então ministro da Casa Civil, José Dirceu, por isso teria recebido os 6 milhões de reais do PT
 Na época, o então presidente do STF, Joaquim Barbosa admitiu saber do teor das denúncias feitas por Valério, mas não respondeu se considerava a acusação grave e disse que tomou conhecimento “não oficial” do depoimento dado por Marcos Valério. “Tomei conhecimento oficioso, não oficial”.
Não é normal que um presidente do STF e um procurador da República ignorem uma denúncia envolvendo chantagem e um homicídio.
O publicitário confirmou ao juiz Sérgio Moro que foi procurado pelo ex-secretário geral do PT Silvio Pereira, que lhe pediu dinheiro para pagar um homem que estava chantageando o ex-presidente Lula, ameaçando revelar detalhes sobre o assassinato de Celso Daniel. O ex-secretário geral do PT queria R$ 6 milhões para comprar o silêncio do empresário Ronan Maria Pinto. Segundo Marcos Valério, o dinheiro saiu de um esquema de desvios na Petrobras relativo à um contrato envolvendo o aluguel de sondas através do banco Schahin, que entregou o dinheiro ao amigo de Lula, o ex-pecuarista José Carlos Bumlai.
“Nós estamos com problema. O presidente está com um problema muito sério. Está sendo chantageado por uma pessoa e essa pessoa tá exigindo um recurso no valor de R$ 6 milhões.” Justificou Silvio Pereira. Marcos Valério ficou com receio de participar da jogada, sabendo que se tratava de algo muito sério e pediu ao então secretário geral do PT para deixá-lo de fora da operação.
O amigo de Lula, José Carlos Bumlai, Ronan Maria Pinto, o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares e o ex-secretário do PT, Silvio Pereira, foram presos temporariamente na 27ª fase da Operação Lava-Jato, a Carbono 14. Na ocasião, Bumali confirmou o repasse do dinheiro ao PT.

Informções do site jornaldopais.com.br

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