Temer sabe que foi o Henrique Meirelles. O presidente é uma figura descartável
O Brasil está sob regime parlamentarista e a JBS sabe disso para dar cabo aos seus planos
O presidente Michel Temer foi alvo de uma das maiores traições da história da República brasileira. Temer também pode ser considerado um traidor em razão do que viu, participou e deixou passar a ex-presidente Dilma Rousseff.
A pergunta é: por que traíram o presidente da República?
Numa República séria as instituições correriam na direção de formar uma proteção sobre a figura mais importante do país, o presidente. Infelizmente, Michel Temer se viu confessando situações que jamais um presidente deveria estar envolvido. Perdeu completamente a credibilidade.
Joesley Batista envolvido no esquema de corrupção submeteu ao papelão de confessar seus próprios crimes e levar junto nada mais, nada menos, que a maior autoridade do Brasil. Vejam: é um ex-açougueiro que ficou bilionário com o dinheiro público derrubando quem o ajudou articular todo esquema.
A traição ao presidente da República se dá num momento em que a força-tarefa da operação Lava Jato se aproxima do sistema financeiro. A operação Greenfield investiga fraudes bilionárias em fundos de pensão onde a ligação do atual Ministro da Fazenda é muito forte.
Henrique Meirelles está na lista de investigados pela força tarefa da Lava Jato.
Meirelles e a JBS
A J&F não pode cair de jeito algum na malha da Lava Jato, do contrário Meirelles e toda a sua ambição estariam no fundo do poço.
O parlamentarismo
Para manter em curso a máquina de corrupção que virou a JBS foi necessário descartar o presidente Michel Temer e salvar o sistema financeiro de uma busca pela força-tarefa da Lava Jato. Na ideia de quem plantou esse plano maquiavélico na cabeça de Joesley (o de entregar o Presidente da República) caindo o Michel Temer a Lava Jato sossegaria.
Michel Temer teria todo apoio popular se não tivesse abandonado seus votos e compromissos públicos. O traidor foi traído e está sozinho.
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