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Temer sabe que foi o Henrique Meirelles. O presidente é uma figura descartável

O Brasil está sob regime parlamentarista e a JBS sabe disso para dar cabo aos seus planos



O presidente Michel Temer foi alvo de uma das maiores traições da história da República brasileira. Temer também pode ser considerado um traidor em razão do que viu, participou e deixou passar a ex-presidente Dilma Rousseff.

A pergunta é: por que traíram o presidente da República?

Numa República séria as instituições correriam na direção de formar uma proteção sobre a figura mais importante do país, o presidente. Infelizmente, Michel Temer se viu confessando situações que jamais um presidente deveria estar envolvido. Perdeu completamente a credibilidade.
Joesley Batista envolvido no esquema de corrupção submeteu ao papelão de confessar seus próprios crimes e levar junto nada mais, nada menos, que a maior autoridade do Brasil. Vejam: é um ex-açougueiro que ficou bilionário com o dinheiro público derrubando quem o ajudou articular todo esquema.
A traição ao presidente da República se dá num momento em que a força-tarefa da operação Lava Jato se aproxima do sistema financeiro. A operação Greenfield investiga fraudes bilionárias em fundos de pensão onde a ligação do atual Ministro da Fazenda é muito forte.
Henrique Meirelles está na lista de investigados pela força tarefa da Lava Jato.

Meirelles e a JBS


A ligação de Meirelles com a JBS é profunda e com laços quase inseparáveis. Meirelles tem um projeto ambicioso com o grupo J&F que é transforma o banco da empresa na maior instituição financeira digital do país passando de 500 clientes para 2 milhões em dez anos.
A J&F não pode cair de jeito algum na malha da Lava Jato, do contrário Meirelles e toda a sua ambição estariam no fundo do poço.

O parlamentarismo

Para manter em curso a máquina de corrupção que virou a JBS foi necessário descartar o presidente Michel Temer e salvar o sistema financeiro de uma busca pela força-tarefa da Lava Jato. Na ideia de quem plantou esse plano maquiavélico na cabeça de Joesley (o de entregar o Presidente da República) caindo o Michel Temer a Lava Jato sossegaria.
As medidas que precisam ser aprovadas não precisam de um presidente. A JBS e outros grupos interessados no dinheiro do Brasil têm nas mãos o Senado Federal e a Câmara dos Deputados. O presidente no Brasil é hoje uma figura de expressão.
Michel Temer teria todo apoio popular se não tivesse abandonado seus votos e compromissos públicos. O traidor foi traído e está sozinho.

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