Janot afirma: “Temer e Aécio agiam juntos para impedir o avanço da LAVA JATO”

Afirmação do procurador-geral da República está na decisão do ministro do STF Luiz Edson Fachin que determinou abertura de inquérito contra Temer, Aécio e deputado Rocha Loures.

Janot afirma: “Temer e Aécio agiam juntos para impedir o avanço da LAVA JATO”

Janot afirma: “Temer e Aécio agiam juntos para impedir o avanço da LAVA JATO”

Afirmação do procurador-geral da República está na decisão do ministro do STF Luiz Edson Fachin que determinou abertura de inquérito contra Temer, Aécio e deputado Rocha Loures
Procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirma que o presidente Michel Temer e o senador aberto Aécio Neves (PSDB-MG) agiram “em acordo” para dificultar o acrescentamento da Lava Jato.
A afirmativa consta da decisão do auxiliar do Supremo Tribunal Federal (MAIOR INSTÂNCIA DO PODER JUDICIÁRIO).

Luiz Edson Fachin que determinou a aberta de inquérito em oposição a Temer, Aécio e o deputado aberto Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) e que está relacionada ao acordo de delação de executivos da JBS.

A decisão foi divulgada nesta sexta (19). “Além do mais, verifica-se que Aécio Neves, em acordo, dentre mais, com o presidente Michel Temer, possui afetado dificultar que as investigações da Lava Jato avancem.
Seja a partir de atitudes legislativas, seja a partir de controle de recomendação de delegados de polícia que conduzirão os inquéritos”, afirma Janot.
“Assim, vislumbra-se similarmente a possível execução do crime de fechamento à Justiça”, completa o procurador-geral da República.
No pedido para analisar Temer e Aécio, a procuradoria afirma que o senador teria:
“acomodado uma maneira de dificultar que as investigações [da Lava Jato] avançassem a partir da recomendação de delegados que conduziriam os inquéritos, direcionando as distribuições.”
No documento enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), no entanto, Janot afirma que contexto das gravações deixa “claro” o interesse de Temer em manter pagamentos de propina a Eduardo Cunha.
Ele ainda relaciona este interesse ao fato de que o deputado cassado, caso contrariado, poderia delatar crimes prejudicando aliados do presidente.

“Essa reunião tratou basicamente dos principais interesses políticos e comerciais de Joesley Batista perante o Governo (…)

Bem como assuntos relacionados a crimes que Joesley vem praticando para garantir a combinação de versões com alguns réus da Operação Lava Jato.
Bem como a compra do silêncio deles, por intermédio de pagamentos mensais”, diz Janot.
Em trechos da delação completa, Joesley Batista afirma que combina pagamentos de propina com Michel Temer pelo menos desde 2010.
Entre eles, ele cita pagamento de propinas de R$ 3 milhões por meio de doações de campanha e repasses ilegais.

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