Eduardo Cunha mesmo prêso recebe propina em troca de silêncio

Eduardo Cunha é abandonado por seus advogados de defesa!

Medida foi tomada após denúncias de que, mesmo preso, o político estaria recebendo propina em troca de silêncio
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O ex-procurador-geral da República Antonio Fernando de Souza deixou a defesa do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente afastado da Câmara Federal.
Antonio alega que não vinha concordando com as linhas de defesa impostas pelo peemedebista.
Os advogados de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) abandonaram a abrigo do ex-presidente da Alcova. O banca Arns de Oliva & Andreazza anunciou que, “a partir desta quinta (18), não advoga mais para o ex-deputado”.
A indicador foi tomada depois de ser tornada pública parte da delação premiada do amo da JBS, Joesley Batista. O administrador de empresa revelou que possui pagado uma natureza de “foro” a Cunha e ao agente Lúcio Funaro.
A “auxilia” financeira aos 2 seria uma compensação pelo atenção dos 2. Eduardo Bujão está encarcerado em Curitiba e Funaro, em Brasília.

Fernanda Tórtima, Juarez Tavares e Ademar Borges acabam de renunciar à defesa de Eduardo Cunha.

São os criminalistas que assinaram o pedido do ex-deputado para que Michel Temer, Lula, Delcidio Amaral e outras dezesseis pessoas, sejam suas testemunhas de defesa.
De acordo com a petição, que já está no sistema eletrônico da Justiça Federal, Cunha foi comunicado no dia 3 de novembro sobre a decisão dos advogados.
O notório Cunha continua tendo como seus defensores os advogados Ticiano Figueiredo, Pedro Ivo Velloso e Marlus Arns, em outros casos.

O escritório do advogado Marlus Arns de Oliveira deixou a defesa do ex-deputado federal Eduardo Cunha, nesta quinta-feira (18).

A decisão ocorreu um dia após a revelação de que o empresário Joesley Batista, dono do grupo JBS, pagou uma suposta mesada a Cunha, para que ele não fizesse um acordo de delação premiada com a Justiça.
O pagamento teria recebido a anuência do presidente Michel Temer.
Oliveira não informou porque desistiu de defender o ex-deputado.
Apesar de sair do rol de advogados de Cunha, até o momento, ele permanece como advogado da mulher dele, Cláudia Cruz, em um dos dois processos a que ela responde em Curitiba, por improbidade administrativa.

Ela também é ré em uma ação penal que apura os mesmos casos pelos quais o marido já foi condenado.

Cunha está preso em Curitiba desde outubro de 2016, por decisão do juiz federal Sérgio Moro, dias após o ex-presidente da Câmara dos Deputados perder o mandato parlamentar.
Em março deste ano, o magistrado condenou o ex-deputado a 15 anos e quatro meses de prisão, por três crimes.



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