A Oi é um escândalo bem maior do que a Petrobras

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Olhem o tamanho da dívida: R$ 63.959.938.559,23

A Oi é um escândalo bem maior do que a Petrobras


Em 29 de dezembro de 2010, dois meses e meio antes que Marco Schroeder mandasse instalar uma antena no sítio de Lula, a Folha de S. Paulo publicou uma reportagem de Andreza Matais sobre os aportes da Oi na Gamecorp de Lulinha, Kalil Bittar e Jonas Suassuna.

A reportagem dizia:

“A Oi acompanha de perto os negócios da Gamecorp. Em 2007, nomeou o executivo Marco Schroeder como conselheiro da empresa.
Em 2008, Lulinha esteve com sócios na sede da Portugal Telecom para falar sobre a entrada dos estrangeiros na Oi. A comitiva estava com o conselheiro da Anatel José Zunga Alves de Lima, que é amigo de Lula”.

A reportagem dizia também:

“Em 2010, o governo já tomou ao menos três decisões que beneficiam a telefônica.
Adiou para maio de 2011 o novo plano de metas para as operadoras.
A Anatel liberou o mercado de TV a cabo para as teles. A Oi foi a única beneficiada, por ter capital majoritariamente nacional, precondição para a atuação nesse setor.
A agência decidiu também incluir mais um dígito nos celulares em São Paulo para aumentar os números disponíveis para venda, o que ampliou a possibilidade de entrada da Oi nesse mercado”.

A Oi é um escândalo tão grande quanto a Petrobras. A Lava Jato vai se dar conta disso.

Saiu o tamanho do rombo

Os 55.080 credores da Oi têm agora dez dias para questionar a lista apresentada ontem pelo administrador judicial da empresa, Arnoldo Wald, ao juiz da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, Fernando Viana. Nela, constam os valores devidos a cada um.

O total da dívida é de estratosféricos R$ 63.959.938.559,55.

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