Dinheiro público do Brasil pagou campanha em Angola sob ordem de Lula

Braço do esquema de corrupção do PT









Um contrato de “gaveta”, no valor de US$ 20 milhões, foi pago pela Odebrecht para bancar a campanha de reeleição do presidente da Angola, José Eduardo Santos, segundo delação da empresária Mônica Moura. Mulher do marqueteiro João Santana, ela afirmou que o pagamento por fora foi uma condição colocada pelo partido MPLA, de Santos.

O PT orquestrava tudo

Quem negociou diretamente os termos dos pagamentos, ainda segundo a delatora, foi Rui Falcão, homônimo do presidente nacional do PT. O Falcão mencionado pela empresária era o secretário de Comunicação do partido angolano. Ele acertou o repasse de US$ 50 milhões, sendo US$ 30 milhões por contrato formal e US$ 20 milhões por um contrato de “gaveta”, disse Mônica.
Segundo Mônica, dos US$ 20 milhões movimentados ao largo da contabilidade oficial pela Odebrecht, empresa com muitas obras em Angola, US$ 15 milhões foram repassados em dinheiro vivo naquele país e US$ 5 milhões, na conta Shellbill, na Suíça, referentes ao valor cobrado por João Santana, como pessoa física, pelo projeto de campanha política.

Lula é o chefe

A participação de João Santana na campanha de José Eduardo Santos ao governo da Angola foi um pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo Mônica. Ela afirmou que após uma viagem a Angola na companhia de Emílio Odebrecht, dono do grupo empresarial que leva seu nome, Lula acionou Santana para que aceitasse fazer a campanha de Santos.

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