Helicóptero de acidente que matou filho de Geraldo Alckmin deverá ser reconstruído

4/4/2015 às 19h53 (Atualizado em 4/4/2015 às 20h45)

Helicóptero de acidente que matou filho de Geraldo Alckmin 

Polícia diz ter encontrado 3 pás, o que já confirma a suspeita de que o equipamento se desfez
Agência Estado
Helicóptero em que os cinco tripulantes morreram estava em testeDivulgação/R7
Os peritos da aeronáutica terminaram de recolher neste sábado (4) as peças do helicóptero em que morreu Thomaz Alckmin, filho do governador Geraldo Alckmin, e outras quatro pessoas, em Carapicuíba, na Grande São Paulo.
Agora, eles vão tentar reconstruir a aeronave dentro de uma área do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), que fica no Campo de Marte, junto ao IC (Instituto de Criminalística) do governo estadual.
O trabalho de recuperação chegou a ser suspenso na sexta-feira por causa da quantidade de gasolina espalhada na área dos escombros. O Corpo de Bombeiros teve de ir ao local para "lavar" a área.
Até ontem, as empresas Helipark e Seripatri não tinham se pronunciado oficialmente sobre como havia sido realizada a manutenção da aeronave, antes da decolagem. De acordo com Marcos Manfrin, delegado seccional de Carapicuíba, as pás eram o foco.
O helicóptero em que os cinco tripulantes morreram estava em teste, após passar por manutenção e balanceamento. A polícia confirmou ter encontrado três pás, o que já confirma a principal suspeita de que o equipamento se desfez no ar. Um vídeo feito por vizinhos mostra uma das partes do aparelho se soltando durante a queda. Segundo afirmaram peritos da aeronáutica, a queda foi "incrivelmente vertical".
"A pá desprendeu da cabeça do rotor e isso não é comum. Pode ter quebrado o parafuso de fixação, pode ter faltado o pino de segurança, são suposições. Mas uma das possibilidades mais prováveis para soltar a pá é a falta do pino, que pode ter ocorrido por falha humana, por não ter sido preso direito, ou porque o material veio com defeito", disse anteontem o piloto Gustavo Penna, de 33 anos, que conhecia Thomaz Alckmin havia 6 meses.

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