Inegável verdade, assassinatos sempre existiram!

segunda-feira, 10 de março de 2014

Pai mata filho

Inegável verdade, assassinatos sempre existiram!

Segundo o jornalista e escritor argentino Osvaldo Bazán:

 “A criança judia sofre a estupidez do mundo, volta para casa e lá seus pais judeus lhe dizem: ‘estúpido é o mundo, não você’. E lhe dizem por que essa noite não é como todas as noites, e contam para ela a história daquela vez em que tiveram que sair correndo e o pão não levou. Dão-lhe uma lista de valores e falam: ‘Você está parado aqui’. E saberá a criança judia que não está sozinha. A criança negra sofre a estupidez do mundo, volta para casa e lá seus pais negros lhe dizem: ‘estúpido é o mundo, não você’. E lhe falam do berço da humanidade, de um barco, de uma guerra. Dão-lhe uma lista de valores e falam: ‘Você está parado aqui’. E saberá a criança negra que não está sozinha. A criança homossexual sofre a estupidez do mundo e nem pensa em falar com os pais, porque supõe que eles vão ficar chateados. Não sabe por quê, mas eles vão se chatear. E para seus pais, o pior é crer que seu filho não é como eles (…). A criança homossexual, só por ter nascido homossexual, só por ter sido parida em território inimigo, está em guerra com a religião, com a ciência e com o Estado. Como poderá uma criança enfrentar uma luta tão desigual?”.

Osvaldo Bazán estava certo. A violência pautada na homofobia assusta o Brasil todos os dias: em Três Lagos, no Mato Grosso do Sul, um menino de 16 anos apanhou do pai por ser homossexual. A mãe do menino quem denunciou o marido à Polícia Civil.


“Ninguém pode ser discriminado por sua opção sexual [Leia orientação sexual, grifo meu – link sobre o tema clique aqui], a qual deve ser respeitada por todos”, disse o delegado Paulo Henrique Rosseto de Souza, titular da 1ª Delegacia de Polícia do município, onde foi registrado o boletim de ocorrência. Segundo a mãe, o pecuarista agrediu fisicamente e trancou o filho em um quarto sem energia elétrica. “Ele bateu na cara do menino, derrubou ele no chão, montou em cima e continuou dando socos e tapas em seu rosto e humilhando, dizendo que gay tem que apanhar mesmo, que é lixo, vagabundo”, contou a mulher à polícia.

A mãe ainda relatou que para salvar o menino, ela e os outros filhos o levaram para a casa da avó. Mesmo assim, o pai foi até lá e voltou a agredi-lo. “Bateu a cabeça do menino no chão e dizia que estava ‘endemoniado’ e que iria tirar o capeta dele na unha”, contou.

O próprio pai levou o jovem ao hospital após as agressões. Segundo testemunhas, o pecuarista amarrou uma corda na perna do menino, ameaçou jogá-lo para fora do carro e arrastá-lo pela rua. (fonte:http://odia.ig.com.br/noticia/brasil/2013-08-02/pai-espanca-filho-de-16-anos-por-ser-gay.html)

Pobre criatura, que por desgraça nasceu nessa sociedade sem limites.

Com apenas 08 anos, o menino Alex foi espancado pelo pai Alex André Moraes Soeiro, de 34 anos, até a morte, na Vila Kennedy, zona oeste do Rio, no dia 17 de fevereiro. O motivo: o menino não queria cortar o cabelo para ir à escola e gostava de lavar louças. Em depoimento, o pai afirmou que batia frequentemente no filho porque o menino era afeminado. No Instituto Médico Legal (IML) Afrânio Peixoto, os peritos constataram que ele morreu por hemorragia interna. De tanto apanhar teve o fígado perfurado. Ele também tinha sinais de desnutrição. (Fonte:http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,menino-de-8-anos-e-espancado-ate-a-morte-pelo-pai-para-andar-como-homem,1137536,0.htm)

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